As torres que simbolizavam, na década de 50, o desejo e a posição dos brasileiros envolvidos com a questão da Petrobras, em defender que a exploração das reservas petrolíferas por empresa nacional e impedir que fosse aberta totalmente ao capital externo.
E levaram muitos grupos, partidos e a própria UNE a disseminarem pelo país réplicas de torres de ferro que foram instaladas nos grandes centros, como a capital paulista e a carioca.
Esse um dos acontecimentos que chamou a atenção da opinião pública e da imprensa nacional naqueles idos tempos. E São João mais uma vez demonstrou a intensidade política de seus moradores há quase 60 anos.
Hélio Lombardi de Aguiar, um nacionalista de plantão, durante a noite ia construindo a torre em partes, até conseguir unir todos os blocos e com ajuda do grupo instalar a maior torre de todas na Praça Joaquim José, a principal da cidade.
O grupo era comandado pelo socialista Manoel Assumpção. Assim Hélio Aguiar de comportamento pacífico e aparente tranquilidade construiu com ajuda de poucos a imensa torre com mais de 12 metros que simbolizava a defesa do patrimônio da nação.
A Torre que foi instalada naquela época foi construída pelo grupo de políticos ligados aos nacionalistas, integralistas e comunistas. E arquitetada por um homem de convicções claras e que tinha habilidade para erguer uma torre de dimensões maior que as de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Toda de ferro em sua estrutura diferente das outras que tinham até papelão como material utilizado para sua construção. Assim um sanjoanense foi construindo a maior torre de petróleo do país simbolizando a nacionalização da Petrobras. Soberania nacional.