quinta-feira, 24 de junho de 2010

2º Turno: Dilma abre vantagem de 7% sobre Serra



Nos dados gerais, Dilma tem 40% das intenções de voto contra 35% de Serra. Marina Silva tem 9%. O Ibope ouviu 2.002 eleitores entre sábado e segunda-feira, depois do programa eleitoral de Serra.

Já o eleitorado mais rico (renda per capita superior a 10 mínimos) registra a maior vantagem pró-Serra, de 16 pontos percentuais (43% a 27%). É nessa faixa que Dilma encontra sua mais alta rejeição --41% dessa fatia diz que não votará na petista de jeito nenhum, contra 23% da média geral do eleitorado.

Serra e Marina apresentaram rejeição similar na média (30% e 29%, respectivamente), sendo que a candidata do PV tem o maior índice no eleitorado do Nordeste --34% dizem que não votariam nela de jeito nenhum. A maior resistência a Serra está na faixa dos que têm renda per capita entre 5 e 10 salários mínimos: 35% de rejeição.

O detalhamento do CNI/Ibope mostra também que o eleitor com ensino fundamental, o do Nordeste e aquele com a pior renda do país (até um salário mínimo per capita) são os mais inclinados a seguir a indicação do presidente Lula, que apoia Dilma. Nessas faixas, de 57% a 67% dos eleitores dizem preferir votar naquele que Lula indicar.

Aprovação de Lula


quarta-feira, 23 de junho de 2010

Serra acha pedágio barato, e você?



Na entrevista ao programa Roda Viva, Serra diz que pedágios paulistas "não são caros". Mas não é o que o povo pensa.
O que será que pensam os moradores de São João da Boa Vista e região?
O assunto já inspirou até letra de música.
Dizem que pode até virar jingle da campanha, e será que o pessoal da região vai cantar junto?
O "hino do Zé Pedágio"

domingo, 20 de junho de 2010

Convenção do PCdoB-SP e a união de forças de esquerda

A convenção eleitoral homologou o apoio do PCdoB-SP à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, Aloísio Mercadante (PT) ao governo do estado e Netinho de Paula (PCdoB) e Marta Suplicy (PT) ao Senado Federal.
Também foi aprovada a lista com o nome de 12 candidatos do PCdoB à Câmara Federal entre eles o deputado Aldo Rebelo; do delegado de Polícia Federal, Protógenes Queiroz. Na disputa pelas vagas na Assembleia Legislativa, o PCdoB-SP lançou uma chapa com 88 candidatos.
A Resolução da Convenção Estadual Eleitoral do PCdoB-SP, aprovada durante o primeiro momento da convenção, afirma que o partido irá participar de forma destacada na aliança formada por Dilma e Mercadante.
É hora de colocar São Paulo em compasso com o novo projeto de desenvolvimento nacional, soberano, sustentável, democrático, com distribuição de renda e valorização do trabalho e da produção.
O caminho é a vitória de Dilma e Mercadante, e a eleição de Netinho de Paula e Marta Suplicy para o Senado, registra o documento.
A coligação para a eleição Majoritária no estado reúne 12 partidos PT, PDT, PR, PRP, PSDC, PTdoB, PTC, PRB, PPL, PTN, PRTB e PCdoB. Já a coligação para eleição proporcional de deputados federias recebeu a adesão do PT, PR, PRB, PTdoB e PCdoB.
O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, lembrou que São Paulo tem o desafio de eleger um candidato que contribuiu para o êxito do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mercadante irá abrir um novo caminho para São Paulo. O povo brasileiro quer a continuidade do governo Lula, e essa continuidade em São Paulo significa a eleição de Mercadante.
Segundo o deputado Aldo Rebelo que concorre ao 6º mandato na Câmara Federal é necessário fazer política no sentido mais elevado da palavra.
Ele falou da consolidação de um projeto de país mais justo, forte e melhor. Devemos trabalhar para construir um Brasil que possa oferecer emprego, renda, saúde e educação para o povo.
O senador Eduardo Suplicy lembrou o escritor português José Saramago que morreu na última sexta-feira (18), e quis prestar uma homenagem a José Saramago, que tanto honrou e respeitou os Partidos Comunistas em todo mundo.
Suplicy afirmou ainda que em 2010 São Paulo terá a chance de eleger sua primeira representante mulher e seu primeiro representante negro no Senado Federal.
O candidato ao governo do estado de São Paulo, Aloísio Mercadante, iniciou seu pronunciamento afirmando que durante toda sua militância contou com o apoio e a presença do Partido Comunista do Brasil.
Mercadante disse que as eleições desse ano têm a importante missão de garantir e assegurar aos cerca de 200 milhões de brasileiros os avanços conquistados no governo Lula.

sábado, 19 de junho de 2010

PCdoB: "Quem garante a continuidade é Dilma"


Em convenção eleitoral nacional, realizada na noite desta quarta-feira (16), o PCdoB aprovou por unanimidade o apoio dos comunistas à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República.
A convenção reuniu militantes, dirigentes, amigos e apoiadores da candidatura Dilma Rousseff em um grande evento na capital federal.
A reunião contou também com a presença do vice-presidente da República José Alencar, do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra; do vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral e do ministro de Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães.
Realizado no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, o encontro aprovou ainda um documento com as contribuições do Partido para o programa de governo de Dilma.
No documento, o PCdoB destaca a importância das eleições deste ano: “As eleições de outubro serão decisivas para os destinos do país.
Estão em confronto dois campos políticos antagônicos. A aliança de partidos, movimentos populares, setores sociais e empresariais democráticos, liderada pelo presidente Lula versus legendas que sustentaram o governo neoliberal de FHC que levou o Brasil à estagnação e até mesmo à decadência”, afirma o documento aprovado.
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que " a oposição adota linha pendular: ora diz que pretende ser o pós-lula, ora mostrar os dentes com factóides. O fato é que temos programa e a oposição patina sem propostas".
“Neste embate não há meio termo. Seu resultado ou garantirá a continuidade do ciclo político virtuoso aberto pelo presidente Lula, ou será o retrocesso com o retorno daqueles que arrasaram o Brasil”.
O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, fez o discurso de abertura do evento e lembrou que Dilma é a continuidade do governo Lula. “Coube a Lula indicar quem ele avalia ser a continuadora desse expressivo trabalho de governo, de esperança para o povo e para o país. Lula escolheu Dilma.
Renato também lembrou que "o presidente Lula deixa de aparecer na lista de votação pela primeira vez desde 1989, mas deixa um legado e uma herança apreciável, com importantes conquistas para o povo".
Ela foi investida da responsabilidade de dar continuidade ao projeto e aos compromissos firmados pelo governo Lula. "Quem garante a continuidade é Dilma”, disse Renato Rabelo.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Paulo Henrique Amorim entrevista Aldo Rebelo

Reproduzimos nesta postagem entrevista do deputado federal por São Paulo, Aldo Rebelo, ao Conversa Afiada:
Um editor de Ciência da Folha (*), Claudio Ângelo, na pág. A16, publica hoje artigo de furiosa crítica ao trabalho de Rebelo, sob o título “Parlamentar comunista vira ideólogo da bancada ruralista”.
Essa esdrúxula conversão – de um comunista à causa ruralistas – se deve, segundo o editor, à tentativa de Rebelo de “flexibilizar” o Código – e comprometer a proteção ao meio ambiente.
Os trechos principais da entrevista são:
Rebelo não quer “flexibilizar” o Código Florestal, mas proteger o meio ambiente e tirar da ilegalidade 90% dos produtores agrícolas brasileiros.
Principalmente, proteger os pequenos priprietários que não tem como cumprir a lei atual.
Por exemplo, quem consome arroz no Brasil comete um ato de ilegalidade.
Como o arroz é produzido em várzeas – aqui, na China e na Tailândia – e as várzeas são protegidas pela lei atual, quem come arroz consome um produto ilegal.
O relatório de Rebelo pretende proteger proprietários de 1, 2 ou 3 hectares.
E dar mais poder aos Estados para que regulem, dentro de linhas gerais de proteção ao meio ambiente, a ocupação, segundo as características regionais: o Amazonas não é igual a São Paulo.
Rebelo também assegura que o seu relatório preserva os rios permanentes, ao contrário do que diz o editor da Folha.
Este editor chega a acusar Rebelo de uma extravagância: querer naturalizar a jaca. Onde já se viu isso ?
Rebelo considera o editor da Folha um cosmopolita deslumbrado.
E explica que, entre muitos absurdos, houve quem cogitasse de retirar as jaqueiras das áreas públicas do Rio de Janeiro, já que as jaqueiras são “exóticas”, ou seja, não são tipicamente brasileiras.
De fato, lembra Rebelo, as jaqueiras chegaram da Índia no seculo XVII, mas no século XIX ajudaram a fundar a Mata da Tijuca.
Seria o caso, então, disse, Rebelo, com ironia, de requerer a naturalização da jaqueira.
E aproveitar para adicionar um pouco de senso de humor a este editor da Folha – lembrou Paulo Henrique.
Blog PCdoB de São João reproduz o Conversa Afiada: Paulo Henrique Amorim entrevista o deputado Aldo Rebelo


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

sábado, 5 de junho de 2010

Os tucanos cercaram a região de pedágios

 
Mesmo com toda contrariedade dos motoristas paulistas e das empresas de transporte a quantidade de praças de pedágios implantada nos quinze anos de governo do PSDB continua aumentando na região.

Só para citar um exemplo o sanjoanense  para ir até a cidade próxima de Mogi Guaçu, passa antes por dois pedágios, distante 70 KM uma cidade da outra da outra.

Para ir a Limeira quase a mesma distância são três praças de pedágio, para Mococa quase a mesma distância, mais outros três. A reportagem da rede de TV Globo de Campinas registrou o descontentamento dos moradores da nossa região.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Classe trabalhadora não quer a volta do atraso



A classe trabalhadora brasileira viveu ontem, 01/06, um dos dias mais importantes de sua história. O palco foi o Estádio do Pacaembu, em São Paulo, da segunda edição da Conclat, iniciativa resgatada pela CTB em seu Congresso de Fundação, em dezembro de 2007,e agora concretizada por milhares de trabalhadores e trabalhadoras de todo o país.

Unidas, CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB e CUT demonstraram para a sociedade brasileira a capacidade de articulação das centrais sindicais do Brasil, ao organizar um evento da magnitude e importância da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora.

A partir desse espírito unitário foi possível aprovar, em uma grande Assembleia, a Agenda da Classe Trabalhadora, com vistas a um projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho nos seis principais pontos:

1. Crescimento com Distribuição de Renda e Mercado Interno forte;
2. Valorização do Trabalho Decente com Igualdade e Inclusão Social;
3. Estado como Promotor do Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental;
4. Democracia com Efetiva Participação Popular;
5. Soberania e Integração Internacional;
6. Direitos Sindicais e Negociação Coletiva.

As entidades que representam a classe trabalhadora de todo os país sabem e sentiram na pele o que foram os anos de FHC, a alta taxa de desemprego, a falta de diálogo com os trabalhadores, desrespeito aos direitos e negociações salariais, e não querem ver esse filme de novo com José Serra.

O conteúdo das propostas indica que a imensa maioria do sindicalismo nacional se posiciona contra o retrocesso neoliberal dos governos "demotucanos" e em defesa da continuidade e aprofundamento das mudanças progressistas inauguradas com o governo do presidente Lula.