sexta-feira, 30 de julho de 2010

Aldo Rebelo em defesa dos pequenos produtores rurais

O secretário nacional de produção e agroenergia do ministério da Agricutura, Manoel Bertone, explicou aos presentes no encontro de cooperativas de cafeicultores que "um dos maiores problemas da agricultura e da cafeicultura é o tratamento desigual em relação ao meio ambiente". Bertone disse que "o deputado Aldo Rebelo desenvolveu um trabalho fantástico de equilíbrio no Código Florestal".
Márcio Lopes Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB, apresentou Aldo como um "alagoano arretado que está nos ajudando". Segundo Freitas, Aldo "conduziu com maestria a relatoria do Código Florestal".
A proposta do novo Código Florestal brasileiro resolve o impasse que está prejudicando a produção nacional de café. Atualmente, a maior parte dos produtores está na ilegalidade. "O Código original era uma lei boa, mas foi alterada diversas vezes por dispositivos que não foram discutidos com a sociedade, com os produtores", explica Aldo.
"Do jeito que está, a lei nem preserva o meio ambiente, nem desenvolve o País", ressalta o deputado. O projeto do Código Florestal foi aprovado por 13 votos a 5 na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Agora segue para votação no plenário da Câmara e, depois, do Senado Federal.
O Brasil é o maior produtor de café, responsável por 30% do mercado mundial. É, também, o segundo maior mercado consumidor de café. Os estados produtores são São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santos, Bahia e Rondônia. Os dados são da Associção Brasileira da Indústria de Café - ABIC.
No interior paulista o deputado Aldo Rebelo (PCdoB) esteve reunido com mais de 200 pequenos agricultores de Miguelópolis para conversar sobre o Código Florestal e explicar a situação precária em se encontra a produção rural na cidade: todos estão na ilegalidade, pagando R$ 500,00 por dia de multa.

domingo, 25 de julho de 2010

Datafolha mostra Dilma subindo e Serra em queda


O quadro acima está no site do Datafolha e mostra que em sete meses a candidata Dilma subiu 12 pontos desde a pesquisa em dezembro até a realizada no começo de julho, a ex-ministra cresce apontando a curva ascendente em comparação ao desempenho de Serra, que perde três pontos em relação a pesquisa de abril.
Em dezembro o Datafolha mostrou que Dilma tinha 26% e agora 38%, subindo 12%. Serra na pesquisa de abril tinha 42% e caiu para 39%, três pontos a menos.
Dentro da projeção dos números de eleitores que deve chegar a quase cento e quarenta milhões e se cada ponto representar 1,4 milhões de votos, Dilma conquistou 11 milhões de votos e Serra perdeu 4 milhões de votos, é só olhar o quadro acima.
Outro ponto da pesquisa divulgada ontem que mostra que Dilma está com um viés de alta e Serra, com viés de baixa, é a pesquisa espontânea, quando a pergunta é sem dizer o nome do candidato, a ex-ministra Dilma aparece com 21%, contra 16% de Serra, mesmo sendo mais conhecido do eleitorado.
Isso sem falar na rejeição que Serra tem conforme as pesquisas do Datafolha e que é crescente desde maio, configurando ser o mais rejeitado pelo eleitor entre todos os candidatos a Presidente da República.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cadeia vira comitê eleitoral de candidato do DEM


Dono declarado do sexto maior patrimônio entre os candidatos a deputado federal nas eleições deste ano, Selmo Santos (DEM-SP) registrou sua candidatura de dentro da cadeia.
O postulante a uma vaga na Câmara está preso preventivamente por estelionato desde 27 de janeiro no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, em São Paulo.
Ele foi preso por agentes do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), que cumpriram mandado de prisão expedido pela 24ª Vara Criminal de São Paulo, onde Santos responde a processo por estelionato.
Dois meses depois, foi condenado, também por estelionato, em outro processo. Ele também responde por falsidade ideológica na Justiça Federal e, em 2004, já havia sido preso por tráfico de drogas, mas sem condenação.
Como revelou a Folha ontem, Santos declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 91,6 milhões, mas mora num casebre numa região de periferia, na zona leste da capital paulista.
Entre seus bens está uma participação de R$ 80 milhões em uma universidade que existe apenas no papel.
pesar do histórico e do fato de estar atrás das grades, ele não pode ser impugnado com base na Lei da Ficha Limpa porque não há sentença com trânsito em julgado (sem possibilidade de recurso) ou condenação por decisão colegiada. Mesmo o fato de ter registrado sua candidatura preso não é ilegal.
Mesmo preso, sua candidatura foi aprovada, junto com a de outros 30 postulantes, pelo diretório regional do DEM em São Paulo.
Propaganda para TV será gravada na Cadeia
O advogado, André Luiz Stival, afirma que, caso seu cliente não seja libertado até o início da propaganda eleitoral em rádio e TV, tentará gravar, de dentro da cadeia, a participação de Santos no horário reservado ao DEM.
Anteontem, Stival foi reticente em relação ao patrimônio de seu cliente. Ontem, afirmou que os R$ 80 milhões de capital da Unilma (Centro Universitário Livre do Meio Ambiente) têm lastro em "imóveis, aplicações financeiras e doações".
A Polícia Civil de São Paulo começou a investigar Selmo Santos no ano passado e que, após encontrar indícios de lavagem de dinheiro envolvendo a Unilma, acionou a Polícia Federal.
A Procuradoria Regional Eleitoral informou que analisará as candidaturas registradas pelo DEM a partir de amanhã, quando será publicado o edital com os candidatos da coligação.
Imaginem se realmente esse absurdo vier acontecer, e na hora da gravação da propaganda eleitoral os candidatos que o apoiam a coligação PSDB-DEM aparecem juntos na TV, e a voz do locutor anunciar com a imagem de uma cela: "Por um país que pode mais vote em Selmo Santos do DEM, 25.171, o deputado de Serra e Indio".

* (Com informações da Folha de S.Paulo)

domingo, 18 de julho de 2010

Dilma recebe apoio de lideranças do interior paulista


A coligação Para o Brasil Seguir Mudando recebeu hoje (17/07), um apoio expressivo de lideranças do oeste paulista. Mais de três mil pessoas estiveram reunidas em encontro regional para apoiar a candidatura de Dilma à Presidência da República, no Centro Universitário de Jales (SP), o evento marca o início de uma série de encontros que serão realizados no estado.
Na abertura, o prefeito de Jales, Humberto Parini, destacou algumas qualidades de Dilma. “Como ministra, ela afastou o risco do apagão energético, que ocorria antes do governo Lula. Além disso, ajudou o presidente a superar a crise financeira internacional”, disse.
“O nosso Lula escolheu você e, se ele escolheu, todos nós a escolheremos. Você é a nossa presidente”, afirmou o candidato a senador Netinho de Paula (PCdoB-SP). A candidata ao Senado Marta Suplicy (PT-SP) enfatizou que Dilma dará continuidade as ações do governo Lula. “Ela [Dilma] manterá os três eixos do nosso governo: inclusão social, infraestrutura e soberania”, discursou Marta.
Ao falar sobre o projeto do Trem Bala, Dilma criticou certos jornais que desdenharam a grandeza da implantação do TAV, Transporte de Alta Velocidade que ligará Campinas ao Rio de Janeiro em 50 minutos.
Dilma destacou também a importância da valorização dos professores, os prédios e instalações das escolas são necessários, mas o respeito aos professores é fundamental, em alusão aos lamentáveis episódios ocorridos no começo desse ano em São Paulo durante o governo Serra, onde professores foram agredidos em ato de repressão e violência perto da sede do governo do estado, no Morumbi.

domingo, 4 de julho de 2010

Quem pode ser contra o ProUni?



Como funciona o ProUni

O Programa Universidade para Todos (ProUni) tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação em instituições privadas de educação superior.
Podem se inscrever no processo seletivo do ProUni, referente ao 2º semestre de 2010, os candidatos não portadores de diploma de curso superior que tenham realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2009 e alcançado no mínimo 400 pontos na média das cinco notas (ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias e redação).
Para concorrer às bolsas integrais o candidato deve ter renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa.
Para as bolsas parciais (50%) a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Além disso, o candidato deve satisfazer a pelo menos uma das condições abaixo:
1.ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;
2.ter cursado o ensino médio completo em instituição privada, na condição de bolsista integral da respectiva instituição;
3.ter cursado todo o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada, na condição de bolsista integral na instituição privada;
4.ser pessoa portadora de deficiência;
5.ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrando o quadro de pessoal permanente de instituição pública e que estejam concorrendo a bolsas nos cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia. No caso desse item não é considerado o critério de renda.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, pretende fazer visita nos próximos dias aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em pauta, o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (Adi) proposta pelo partido político Democratas, (Demos) em outubro de 2004, contra o Programa Universidade para Todos (ProUni), criado naquele ano, com seleção dos primeiros estudantes em 2005.
Preocupado com as mais de 700 mil bolsas em instituições particulares de ensino (500 mil em utilização) distribuídas desde a implantação do programa, Haddad vai pedir aos ministros que julguem a ação o mais brevemente possível. “Temos de zelar pelo ProUni”, disse o ministro. “Quinhentas mil vidas acadêmicas dependem disso".

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Os demotucanos são contra os sonhos dos jovens



Os irmãos cariocas Mariah e Vitor Gonzaga sempre estudaram em escola pública, no subúrbio de Quintino, no Rio de Janeiro, e conseguiram se formar em Medicina graças ao ProUni.
Agora, os dois (e mais o irmão gêmeo de Vitor) têm a chance de mudar a história de sua família. Eles contam as dificuldades que tiveram para conseguir o diploma, já que são de origem humilde e não tinham recursos para bancar o curso universitário. “Agora podemos mudar o rumo de nossa família”, dizem, orgulhosos.
Vários deputados do DEM e também do partido dos tucanos tentam mudar o ProUni, o senador Demosténes Torres, já apresentou até um projeto que acaba não só com o ProUni, como também as cotas raciais de estudantes, e interromper com o direito de muitos jovens em sonhar e ter orgulho de estudar.
Ministro da Educação, Fernando Haddad, pretende fazer visita nos próximos dias aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em pauta, o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (Adi) proposta pelo partido político Democratas, (Demos) em outubro de 2004, contra o Programa Universidade para Todos (ProUni), criado naquele ano, com seleção dos primeiros estudantes em 2005.
Preocupado com as mais de 700 mil bolsas em instituições particulares de ensino (500 mil em utilização) distribuídas desde a implantação do programa, Haddad vai pedir aos ministros que julguem a ação o mais brevemente possível. “Temos de zelar pelo ProUni”, disse o ministro. “Quinhentas mil vidas acadêmicas dependem disso.”

Tonto ao Zorro, "Não tenho a menor ideia de nada"


José Serra fez de tudo para evitar a realização da convenção do PSDB em que colocaria em disputa o seu nome e do então governador de Minas Gerais, Aécio Neves.
O receio de Serra era dividir o partido, e segundo experientes tucanos, o medo de Serra era perder a convenção.
Em dezembro, Aécio surpreendeu a todos e apresentou a carta de desistência a candidatura a presidente, "Deixo a partir deste momento a condição de pré-candidato do PSDB à Presidência da República, mas não abandono minhas convicções e minha disposição para colaborar com meu esforço e minha lealdade para a construção das bandeiras da Social Democracia Brasileira".
Os demotucanos começaram a arquitetar um nome e a insistir com Aécio Neves que aceitasse a ser vice na chapa de Serra. Firme em sua posição, resistindo as pressões do partido e mostrando grande decepção com a não realização da convenção, Aécio se afastou em viagem ao exterior.
Depois de sete meses e mais de vinte possíveis nomes para compor a chapa para disputar a eleição ontem foi anunciado o 26º nome e surpreendendo a todos o DEM indicou para ser o vice de Serra, o deputado carioca Índio da Costa.
Ontem a convenção do DEM em Brasília, Serra foi unanimidade, era criticado por nove entre dez "demos", num encontro cujo clima não era dos mais animadores, dizem até que estava mais para velório do que festa.
Em entrevista a imprensa horas após a indicação Índio da Costa (DEM-RJ) desconversou sobre qual é a principal proposta do tucano, se mostrou surpreso com a situação e disse que é muito "cedo para tudo".
E ao ser questionado sobre os destinos da campanha, se deve sofrer alteração ou não, e quais seriam suas propostas, Índio respondeu ao repórter: "Não tenho a menor ideia de nada".